Historia de Marcilio Dias

História

O Clube Náutico Marcílio Dias ou Marcílio Dias é um clube de futebol e brasileiro sediado na cidade de Itajaí, em Santa Catarina.Agora está disputando a segunda divisão do Campeonato Catarinense. O Marcílio Dias também é conhecido como "Marinheiro", por causa do nome do clube. Marcílio Dias foi um marinheiro que cobateu na batalha naval do Riachuelo, na Guerra do Paraguai.

O Clube Náutico Marcílio Dias faz seus jogos n Estádio Hercílio Luz, conhecido por Gigantão das Avenidas. As cores vermelho e azul (rubro-anil) foram adotadas em homenagem a dois grandes clubes náuticos da capital de Santa Catarina: Riachuelo (azul) e Martineli (vermelho).
Entre os feitos do marinheiro estão um vice-campeonato do 1º Sul-Brasileiro de Clubes em 1962, um 40º lugar geral do campeonato brasileiro de 1986, um 3º lugar na divisão de acesso(equivalente a Série C) do campeonato brasileiro de 1988, um campeonato Catarinense em 1963 e oito vice-campeonatos Catarinenses.
Em 1919 três amigos (Gabriel Collares, Victor Emmanoel Miranda e Alyrio Gandra) fundam um clube náutico em Itajaí. O ato foi concretizado em reunião realizada na Sociedade Guarany, na noite de 17 de março. Mais de 80 pessoas presenciaram o fato e o nome Clube Náutico Marcílio Dias foi aprovado por aclamação, em homenagem ao bravo marinheiro morto na guerra do Paraguai. O Marcílio Dias foi o quarto clube náutico a ser fundado no Estado. Antes do Marinheiro existiam apenas Riachuelo, Martinelli e Aldo Luz.
A profissionalização do futebol do Marcílio começou 1926, onde começaram destaques a nível estadual. Em 1929 e 1930 o clube de Itajaí atingiu um grande feito: 24 vitórias consecutivas. Também em 1930 o marinheiro conseguiu seu primeiro vice-campeonato catarinense, de um total de oitos vice-campeonatos.
Nos anos 60 o Marcílio Dias se tornou uma das maiores potências do Sul do país, conquistando importantes campeonatos, como a taça do Centenário de Itajaí (1960) e o tetra-campeonato da cidade (60 a 63). Amargou mais alguns vice-campeonatos estaduais, mas um vice foi comemorado,o do 1º Sul-Brasileiro de Clubes, onde venceu o Internacional por 4 x 0 em Itajai e por 2 x 1 em Porto Alegre. O Marinheiro ficou atrás apenas do Grêmio de Porto Alegre. Em 1963, com a conquista do título do torneio Luíza Mello é que o "Marinheiro" realizou seu maior feito. Vinte anos depois, a Federação Catarinense homologou o Marcílio Dias como campeão estadual daquele ano.
Depois de muitos problemas dentro e fora do campo, o Marcílio Dias só voltou a brigar por títulos no fim da década de 80. Em 1986 ficou com o vice-campeonato. Nos anos de 88 e 89 o clube tinha grandes jogadores, que fizeram história, como Gelson, Jairo Lenzi, Mauro Ferreira, Joel, entre outros. Em 88 foi conquistada a taça Carlos Cid Renaux e em 89 as taças RCE TV e Pedro Ivo Campos. Em 1992, em uma partida polêmica, em que um gol legítimo do time de Itajaí foi anulado na prorrogação, o Marcílio acabou eliminado nas semifinais pelo Brusque e terminou o campeonato em terceiro lugar.
Nos anos 90 a crise financeira e as más administrações levaram o Marcílio Dias ao pior vexame de sua história. A desastrosa campanha no catarinense de 1998, quando perdeu 12 dos 18 jogos disputados, levou o clube à segunda divisão do estadual pela primeira e única vez em sua história. O vexame só não foi maior porque no ano seguinte o time se reabilitou e foi campeão da segunda divisão, batendo o Itajaí na partida final por 5 a 4.
Em 2000 mais um vice-campeonato estadual. Depois de eliminar o Figueirense em pleno estádio Orlando Scarpelli, quando o lateral-direito Lelo decretou o 2 a 1 em uma cobrança de falta, o Marcílio disputou a final contra o Joinville. Em casa empatou por 2 a 2. Em Joinville, em uma tarde chuvosa, o Marinheiro foi derrotado por 2 a 1 e adiou mais uma vez a festa pelo título catarinense, já que seu único título não pôde ser comemorado pela torcida como tal, pois foi decidido fora das quatro linhas.